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Pr. David Gomes

PÁSCOA MAIS QUE CHOCOLATE

CURIOSIDADES

O título desta publicação pode ser curioso. Vamos esclarecer.

Por ocasião da celebração da Páscoa, a sociedade moderna tem divulgado a festa pela troca de presentes, pelo uso do chocolate e, principalmente, o famoso e sempre desejável pelas crianças, Coelhinho da Páscoa. Temos aqui interessante associação.

O coelho é lebre pequena, herbívoro. O grau de fertilidade do Lepus cumiculus está entre os mais altos do reino animal, podendo uma fêmea produzir até oito vezes em um ano e a reprodução de até oito crias por vez. O período de gestação é de trinta dias e a plena maturidade chega aos seis meses! Pode-se entender que se transformem em praga, pelo seu número. Na Austrália, criaram forma de exterminá-lo, mas atualmente aproveitam sua carne e pele para exportação. O ganho, entretanto, parece aquém do poder de destruição destes pequenos animais. O coelho pode simbolizar a fertilidade.

O chocolate apareceu em uso no México. Cortez utilizava a semente moída em bebidas e prepara as pastas diversas. No inicio do século XIX, a presença do chocolate em muitas variedades percorreu todos os caminhos. Linheus, na classificação da planta, chamou-a Yheobroma cacao, ou seja, o alimento dos deuses. Simboliza energia e força.

Vida e energia plena é a representação cristã da Páscoa da ressurreição.

Este tema marcou a caminhada da Igreja Primitiva e as narrativas do médico Lucas, nos Atos dos Apóstolos, exibem vitalidade e multiplicação dos cristãos daquele tempo.

A celebração da Páscoa deve unir os corações em torno do Senhor ressuscitado, que comunica vida eterna a todo aquele que n’Ele crer.

PÁSCOA, UMA FESTA DE DEUS

Os judeus celebravam, de modo especial, três importantes festividades A Festa das Semanas, mais tarde Pentecostes ou das Primícias; * A Festa das Semanas, mais tarde Pentecostes ou das Primícias. * A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, que celebrava a caminhada do povo de Israel pelo deserto; * A Festa da Páscoa ou dos Pães Ázimos (sem fermento), que comemorava a libertação do povo de Israel da escravidão do Egito.

Jesus se referiu várias vezes à festa da Páscoa, admirando a forma como o povo observava. Eram sete dias de celebração. Havia o domínio do corpo e do espírito de forma especial. O pão ázimo preparava os corações para o sacrifício da Páscoa. Os animais oferecidos no altar de Deus teriam de ser perfeitos, sem mancha alguma; assados e servidos em ervas amargas.

Não obstante o caminho diferente e duro; tratava-se de uma festa.

Vale recordar como as famílias dos judeus aceitaram a ordem divina, matando o cordeiro e colocando marcas de sangue derramado nas umbreiras e portas das casas onde o cordeiro seria comido (Êx 12). A ordenança se transformou em celebração nacional, marcando nas mentes e corações algo de sofrimento do povo na escravidão do Egito e sua maravilhosa libertação pela travessia do Mar Vermelho!

Nas páginas do Novo Testamento há a revelação de outro livramento oferecido não apenas a um povo, mas a todos os homens: “Cristo, nossa Páscoa, foi oferecido por nós” (1Co 5.7).

O sacrifício da cruz do Calvário colocou o amor de Deus a serviço da humanidade tornando-se, Ele mesmo, oferta de sangue para remir, purificar e salvar os pecadores que se dispusessem a aceitar a Sua libertação. Agora, Cristo ressuscitado torna-se na “Páscoa” de todos os homens que O aceitam como substituto e Salvador.

A crucificação de Jesus não revela o amor de Deus apenas para com os judeus aos que viviam naquele tempo. Não para um determinado grupo, pois “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Co 5.15).

A Páscoa que os cristãos celebram não tem marca de chocolate, mas do maravilhoso amor de Deus. Não estamos, assim, criticando a oferta do saboroso doce ou mesmo do Coelhinho da Páscoa. Queremos, no entanto, que a festa seja maior que toda dádiva de ordem material. E esta “festa” exige preparo, disciplina, e, sobretudo, alegria na sua comemoração.

Estamos diante da grande festa de Deus para a Humanidade!

No Natal, comemoramos a entrada de Deus no tempo da História, pela encarnação de Jesus. Na Páscoa, Sua vitoriosa ressurreição.

 

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