A CRUZ Gólgota, Lugar da Caveira.
A Páscoa não seria entendida sem falarmos no Calvário.
Ali, conscientemente, Jesus entregou-se pelos pecadores; espontaneamente morreu por eles, em amor, cumprindo o plano do Pai; derramou o Seu sangue para que o nosso não fosse derramado no castigo eterno.
Jesus não foi mártir, pois entregou-se por amor. Ele veio “buscar e salvar o perdido”, pelo preço de Sua vida.
1. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Jesus oferecia perdão a Pilatos, aos soldados... que d’Ele zombavam, aos que Lhe dividiram as vestes, aos escribas e sacerdotes, aos ladrões crucificados ao seu lado... 2. “Hoje mesmo estarás comigo no Paraiso”. Nesta segunda palavra, Jesus atende ao pedido de perdão de Dimas, o ladrão arrependido. 3. “Mulher, eis aí teu filho; filho, eis aí tua mãe”. Nesta palavra, Jesus demonstra Seu amor filial, provendo cuidado para com Maria, possivelmente viúva a esse tempo. 4. “Eli, Eli, lama sabactani”. (Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste)? Nesta quarta palavra, sentimos o quanto Ele sofreu por nós. 5. “Tenho sede”. Deram-lhe vinagre no lugar de água! 6. “Tudo está consumado”. Obra completa, perfeita. 7. “Nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Nesta última palavra, Jesus assegura Seu retorno ao seio do Pai, como vitorioso na missão que Lhe fora entregue.
A respeito da morte de Cristo, adaptei do autor inglês Charles Ross as seguintes linhas: *Jesus e Alexandre morrem aos 33 anos. *Alexandre viveu para si mesmo. Jesus, para mim e para você. *Alexandre, grego, morreu no trono. Jesus, judeu, morreu na cruz. *Alexandre parecia ter conquistado o mundo e morreu triunfante. Jesus, aparentemente derrotado, ressuscitou com autoridade plena. *O grego conduzia seu exército. O judeu andava só. *Alexandre derramou o sangue do mundo. Jesus, o seu próprio sangue, pelo mundo. *Alexandre ganhou o mundo em vida e perdeu na morte. Jesus perdeu a vida, mas retornou pela ressurreição e transformou o mundo. *Alexandre fez de homens, seus escravos. Jesus tornou livres os escravos do pecado. *Alexandre construiu seu trono pelo sangue. Jesus edificou pelo amor. *Alexandre morreu e ficou morto, para sempre. Jesus morreu e ressuscitou para sempre.
O VALOR DO SANGUE Quando Jesus ainda jovem; emocionei-me ao ler um poema onde era retratado o sofrimento de Jesus. Como aquelas palavras fizeram bem ao começo da minha vida cristã!
Stanley Jones refere-se a um indiano filiado a uma facção mulçumana chamada Malkana. Sua conversão após ter ouvido de um pregador a afirmação de que na cruz de Jesus, Deus deixou envolver o seu próprio coração com o sangue do Filho! O jovem convertido ao Cristianismo presenciou, algum tempo depois, uma batalha entre membros das duas facções mulçumanas, quando lutavam com bambus envenenados e com pontas incrustadas de ferro. O jovem cristão colocou-se entre os adversários e foi ferido gravemente. Sua veste branca ficou marcada pelo sangue. Ao perceberem a tragédia, surgiu a reconciliação entre os grupos. Com alegria, ele comentava: “Se algumas gotas do meu sangue provocaram a reconciliação de dois grupos rivais, quanto mais pode o sangue de Jesus fazer pela paz do pecador arrependido”!
O poder transformador de Jesus pode ser ilustrado em numerosas vidas. Certo descrente honesto, ao ouvir alguém comentar as palavras de Jesus: “Eu não vim buscar os justos, mas os pecadores”; acordou à sua própria realidade e declarou: - Acabo de descobrir que a salvação da minha alma é mais que uma busca, é uma oferta.
Tornou-se um seguidor de Jesus.
Uma jovem comentava em lágrimas com o seu pastor acerca de nova resolução que tomara: - Até aqui, pastor, tenho servido a Deus pela metade. Depois de ter sido batizada, tenho descoberto falhas no meu caráter, mas hoje estou convencida de que preciso de caráter, não apenas de reputação.
Conta-se que em um grande leilão, um violino raro, de marca Stradvarius, muito caro, foi arrematado por certo homem. Tomando seu novo e valioso instrumento, colocou-o em sua sala, onde podia admirá-lo diariamente, alegrando-se por tê-lo adquirido, apesar de não saber tocar.
Certo dia, passando pela cidade, renomado violonista foi visitar aquele homem. Lá chegando, viu o instrumento exposto e perguntou se podia tocar a música. Imediatamente o homem respondeu que não, por tratar-se de uma peça muito valiosa. Após refletir um pouco, porém, perguntou ao violonista:
- O senhor sabe tocar? - Bem, respondeu o artista, eu creio que sim. Autorizado que foi, começou a executar linda melodia que emocionou aquele homem. Ao terminar, o ouvinte perguntou: - Qual o seu nome? - Fritz Kreisler, respondeu. - Pois o violino é seu. Na sua mão, ele encanta e inspira. Comigo, ele só poderá ficar ai parado em exposição.
Semelhante diferença é o toque de Deus na vida do homem, transformando-o, dando-lhe novos objetivos, novos ideais, novos sentimentos, novas prioridades. Quando nós podemos apreciar o sacrifício de Jesus, Sua morte por nós, dando o devido valor ao Seu sangue ali vertido, tornamo-nos diferentes. Deus quer tomar e usar nossa vida. Basta que lhe permitamos fazê-lo.
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