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A ORAÇÃO NO AT – DE SALOMÃO A MALAQUIAS

Sl 72 s

Saudamos todos participantes desta série de lições com a graça e a paz do nosso Senhor Jesus Cristo.

Continuando a desenvolver as lições sobre a oração, aprenderemos algumas lições com as orações de Salomão a Malaquias.

Iniciamos com a oração em sonho de Salomão em 1Rs 3.5-15. Nesta, o Senhor concede ao Rei a oportunidade de lhe pedir o que quisesse. O Rei Salomão pede sabedoria para julgar o povo. O Senhor Deus considera este pedido muito bom por ele não ter pedido riquezas. Então, decide lhe dar muitas outras coisas que ele não havia pedido e, se seguisse nos caminhos do Senhor, teria sua vida prolongada. O primeiro ponto interessante nesta oração é que acontece em sonho, isto é, quando Salomão estava dormindo. O Segundo ponto desta oração é que a sabedoria concedida por Deus a Salomão é notória durante toda a sua vida e nos seus escritos nos livros de Provérbios e Eclesiastes como resultados de uma sábia oração em sonho.

Outra oração muito marcante aconteceu na consagração e dedicação do templo de Jerusalém feita pelo Rei Salomão. O registro se encontra em 1Rs 8.22-53 e em 2Cr 6.12-42. A análise desta oração pode nos ensinar muitas coisas. Destacamos a ênfase que o rei Salomão fez sobre os clamores, súplicas e orações. Repetidas vezes como vemos em 2Cr 6.19-40. Para as condições de pecado do povo, derrota nas guerras, falta de chuva e consequente falta de alimentos, doenças, pestes, pragas na plantação, misericórdia com os estrangeiros e cativos extraditados. Interessante que o rei Salomão sabia que o Senhor não seria contido por templos feitos por mãos humanas como declara em 1Rs 8.27 e 2Cr 6.18. Mas mesmo assim vincula sua oração à presença do Senhor como está em 2Cr 6.40-41. A resposta do Senhor é de aceitação de tudo o que fizera o rei Salomão. Os sinais são a presença de fogo do céu que consumiu o holocausto e a glória do Senhor enchendo o novo templo. 2Cr 7.1-3. Mas há uma condição imposta pelo Senhor Deus para atender todas as orações daquele povo que é válida para nós também e está em 2Cr 7.14-15. “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. Não esqueçamos, pois que é preciso que nos humilhemos e nos arrependamos dos nossos pecados para que o Senhor atenda as nossas orações. A humildade e o arrependimento dos nossos pecados dirão ao Senhor da sinceridade dos sentimentos em nossos corações.

Outro homem de Deus que teve uma vida intensa de oração é Neemias. O livro começa relatando a triste condição dos judeus que ficaram no cativeiro em Jerusalém. Em Ne 2.4 está narrado que Neemias ficou muito triste ao saber daquela situação o que o levou a lamentar, chorar, jejuar e orar perante o Senhor. Sua oração está no texto de Ne 1.5-11. Permaneceu quatro meses em oração até que o Senhor lhe deu a oportunidade de apresentar ao Rei Artaxerxes um plano para reconstruir Jerusalém. Note-se que em Ne 2.4 antes de apresentar seu pedido ao Rei ora ao Senhor Deus dos Céus. Aí se encontra o grande segredo da vida produtiva de Neemias. Se queremos ter sucesso nas atividades que projetamos fazer precisamos nos condicionar a buscar a aprovação e direção do Senhor para todos os empreendimentos em nossa vida. Neemias não advogou em causa própria, não estava buscando se beneficiar. Disto aprendemos que devemos, como Neemias, priorizar a vontade de Deus, o seu Reino e a sua Glória. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”. 1Co 10 31. Neemias além de ser um homem de oração era também um homem de trabalho como vemos em Ne 4.9 ”Nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles”. Devemos orar sempre, mas também vigiarmos. “Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.” C 13.33. A oração não exclui nosso dever de vigiar e trabalhar. Não é porque oramos que devemos deixar as nossas responsabilidades ao encargo apenas do Senhor.

Outro fato notável foi o livramento de Deus para o povo de Israel que estava no cativeiro da Babilônia. Por ordem do rei Assuero, que não poderia ser revogada, ditada pelo seu ministro Hamã, todos os judeus foram condenados à morte. Mardoqueu avisa a rainha Ester do grande perigo a que estavam sujeitos. A rainha Ester responde a Mardoqueu pedindo que todos jejuassem três dias e três noites seguidas e que ela e toda a suas moças fariam o mesmo. Passados os três dias, a rainha Ester se apresenta ao rei Assuero que a recebe e aceita seu convite para um banquete no qual o rei determina o enforcamento daquele que havia tramado a morte dos judeus. Mais uma vitória dos judeus concedida pelo Senhor por causa das orações e jejum. O jejum e as orações são a forma de nos humilharmos perante a face do Senhor Deus reconhecendo seu poder e glória. Aqui temos mais uma ótima lição para nossas vidas individuais e como povo de Deus a Igreja.

Neste estudo não podemos deixar de focalizar um ícone da oração como Daniel. Em Dn 2.17-18 lemos que Daniel pede auxílio aos seus companheiros Hananias, Misael e Azarias para orarem pedindo misericórdia ao Senhor. Daniel louvou ao Senhor porque as orações deles foram ouvidas e assim ele interpreta o sonho do rei Nabucodonosor. Dn 2.28. O profeta Daniel em Dn 6.10-11, mesmo ameaçado de morte, se posta em oração como sempre fazia e é flagrado por seus inimigos que o denunciam ao Rei Dario. Sua coragem para enfrentar seus inimigos é explicada por sua fé expressa em orações ao Senhor que o livrou dos leões. Aprendemos em Dn 10.12-13 que algumas orações podem provocar batalhas para serem atendidas como explicou o anjo do Senhor e Poe isso a resposta não é imediata.

Fato muito interessante e contestado na Bíblia é a experiência do profeta Jonas. Jn 2.1-10. Designado por Deus para pregar em Nínive se rebela e muda sua direção para a cidade de Társis. Durante tumultuada viajem é lançado ao mar e engolido por um grande peixe. É dentro do peixe que o profeta fujão Jonas faz uma das mas sinceras orações. Não temos notícia de alguém que tenha tido experiência semelhante. Como o Senhor é misericordioso fez o peixe vomitar Jonas que cumpriu seu voto de cumprir o mandado de pregar em Nínive. Os resultados de sua pregação foram excepcionais. Jn 3.1-10. Orar com humildade e sinceridade. Obedecer ao Senhor Deus. Sejam nossos objetivos.

Que Deus nos abençoe, em nome de Jesus, amém.

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