“Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: ́A virgem ficará grávida e terá um filho que receberá o nome de Emanuel.` (Emanuel quer dizer: `Deus está conosco ́.)” Mateus 1.22-23.
Mateus conhece o texto do profeta Isaías, que setecentos anos atrás profetizara a chegada do menino com a característica única do Deus conosco.
Escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo – porque autor algum ousaria aplicar a profecia por sua conta a qualquer menino nascido – o discípulo tem o privilégio de anunciar agora o seu pleno cumprimento.
Ao longo da história a mente humana tem discutido com veemência a possibilidade da virgem gerar e dar à luz uma criança, deixando em segundo plano a afirmação muito maior de que o menino receberia um nome que identificaria a encarnação do próprio Deus na nossa vida!
Para se cumprir o que o Senhor tinha dito. Não são só sete séculos que antecedem o cumprimento da promessa. Desde o dia em que a humanidade ficou manchada pelo pecado, perdendo assim a condição de viver diante da glória de Deus (Romanos 3.23), o Senhor anunciou a salvação do pecador (Gênesis 3.15). Isaías, no tempo certo, reavivou esta palavra.
Mateus, agora, mostra como Deus está entre nós. A virgem ficará grávida e terá um filho. O anúncio é feito com clareza.
Antes da ecografia, que dá aos pais informações sobre o futuro bebê, já se sabe que será um menino. Mais: nunca houve, nem haverá nascimento igual. Jesus Cristo é o único caminho (João 14.6). José e Maria foram escolhidos por Deus para esta missão, que cumpriram fielmente. Jesus cresceu protegido e educado em um lar feliz. João escreve as últimas palavras de Jesus a ela, mostrando gratidão e cuidado. (João 19.26-27)
Deus está conosco. Este é o ponto alto de toda a história: “Deus derramou com generosidade o seu Espírito Santo sobre nós, por meio de Jesus Cristo, o nosso Salvador. E fez isso para que, pela sua graça, nós sejamos aceitos por Deus e recebamos a vida eterna que esperamos.” (Paulo a Tito, 3.6-7). Deus está conosco, “pronto a perdoar” (Salmos 86.5).