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Tão impressionante como a certeza de que Deus se revela a nós humanos é o recurso que temos de conversar com ele pela oração. Na gratidão silenciosa ou nos momentos mais tensos; na companhia da igreja ou no quarto trancado; na vida experiente do avô ou na inocência da criança, em todos os tempos da nossa história podemos falar com Deus.

Ouçamos Maria, de Nazaré, ao ouvir do anjo que seria a mãe do menino Jesus: “Sou serva do Senhor. Que aconteça comigo tudo o que foi dito a meu respeito” (Lucas 1.38). Recordemos Paulo: “O Deus a quem sirvo... sabe como nunca deixo de me lembrar de vocês em minhas orações, sempre pedindo, se for da vontade de Deus, uma oportunidade de ir vê-los. (Romanos 1.9-10), Também Pedro: “Porque Deus se agrada de vocês quando, conscientes da vontade dele, suportam com paciência o tratamento injusto” (1 Pedro 2.19). O que há em comum entre eles é a submissão à vontade soberana de Deus. Servos do passado já haviam confiado totalmente no Senhor. Maria, Paulo, Pedro e tantos outros aprenderam com o próprio Jesus. Ao ensinar seus discípulos a orar, ele disse: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6.10).

No Getsêmani, a caminho da cruz, Jesus repetiu, em agonia: “Meu Pai! Se for possível, passa de mim este cálice. Mas que se faça a tua vontade” (Mateus 26.42). A oração é o melhor recurso de que dispomos. Esta bênção extraordinária dada por Deus independe do lugar, não avalia o grau de conhecimento, e não exige rituais ou senhas secretas. Ela é simples e perfeita, uma conversa entre a criatura e o Criador. Tem, no entanto, um segredo importante. É o “se”. Oremos com sabedoria: “Senhor, se for da tua vontade...”

E deixemos Deus agir!

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