A coruja-buraqueira vive em buracos cavados no solo, em lugares sossegados, como campos, pastos, planícies, praias e aeroportos. Ela fica toda suja na construção da toca, pois usa pés e bico para retirar a terra e a areia do solo. Os filhotes levam dois meses até ficarem aptos para viver sozinhos.
Os predadores da coruja-buraqueira podem ser outros animais. Serpentes, doninhas e até aves de rapina de maior porte ficam de olho nos filhotes, mas o seu maior predador é o homem. Na praia, carros passam sobre a boca dos ninhos e soterram mães e filhotes asfixiados.
Diante de qualquer sinal de perigo, a coruja-buraqueira emite um som forte e estridente. Ao escutarem o alerta, os filhotes entram no ninho. Papai e mamãe corujas voam para lugares expostos e atacam qualquer fonte de perigo para seus filhos. Os sons que emitem parecem pancadas e gritos. Os filhotes também emitem sons que parecem os de uma cascavel, espantando assim os animais predadores.
Que bela lição de vigilância nos dá essa família de corujas-buraqueiras! Os pais estão sempre atentos aos perigos e ensinam os filhos a se proteger também.
O apóstolo Pedro aconselha: "Estejam atentos! Tomem cuidado com seu grande inimigo, o diabo, que anda como um leão rugindo à sua volta, à procura de alguém para devorar.”
“Permaneçam firmes contra ele e sejam fortes na fé.” (IPedro 5.8 e 9a)
Os perigos para a família estão à nossa volta e se avolumam à medida que crescem a imoralidade, a violência e a maldade humana. Cabe aos pais permanecerem firmes contra o inimigo, sendo fortes na fé. Vamos aprender com as corujas a preparar nossos filhos para enfrentar os perigos. As grandes aves de rapina, as doninhas e as cobras venenosas estão à espreita. Estejamos atentos.
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