Desconheço remédio mais eficaz.
Quando a ansiedade está a mil; quando não somos capazes de ter calma, paz ou paciência, esse medicamento age de forma magnífica.
E ele é interessante: jamais perde a eficácia.
Tem dois mil anos de existência e nunca perdeu um único milímetro de ação.
Eu costumo tomá-lo assim:
1. Fecho a porta do quarto ou do escritório, abaixo os volumes de tudo e o absorvo bem devagar, saboreando e ruminando o seu conteúdo
2. Costumo tomá-lo aos poucos, quando estou bem. Mas consumo um volume inteiro, quando sei que preciso reequilibrar o meu interior
3. Geralmente, após o consumo, desfruto de paz, tranquilidade e ausência de conflito interior.
4. Ele também fortalece, quando não é usado para tranquilizar o coração.
Estou falando do EVANGELHO, dos 4 livros do Novo Testamento, que contam a biografia do Senhor Jesus Cristo, apresentando também o seu ensinamento.
Nestes momentos em que o conflito russo-ucraniano tiram de mim o sono e o bem estar, sorvo as palavras do evangelho em grandes quantidades, injetando na veia da minha alma o santo remédio de Deus para acalmar o coração preocupado.
Nos evangelhos encontro a paz em meio à guerra; encontro a vida em meio à morte; encontro a reconciliação em meio ao conflito. Encontro também esperança, mesmo num mundo sem cor e sem futuro.
Quero sugerir-lhes fortes doses de evangelho. Ocupem a mente com os ensinos do Senhor, e pouco espaço sobrará para outras coisas.
Agora com licença, que tenho uma caneca do evangelho de Mateus para sorver.
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