Durante a nossa vida, são muitas as vezes quando temos que nos separar de pessoas, de situações, de ambientes, e até de nossas casas. Por que isso acontece, poderíamos estar perguntando.
Por exemplo, há a separação dos filhos quando se casam, ou quando decidem morar sozinhos, ou quando saem da cidade em busca de melhor oportunidade de trabalho ou de estudo. Há, também, a separação de entes queridos, quando são convocados à eternidade, há, ainda, as situações em que precisamos sair da cidade onde nascemos e crescemos e nos instalar em uma outra, desconhecida, e assim por diante.
Em todos esses eventos há dor, sentimento de perda e ansiedade em maior ou menor grau. São ocorrências que, embora normais na vida de qualquer pessoa, causam desconforto e desestabilizam emocionalmente.
Há, no entanto, uma situação que nunca se altera, seja qual for a circunstância: o amor de Deus. Ao fazer esta declaração, não estamos usando meras palavras que possam ser ouvidas e esquecidas. Na verdade, o que estamos fazendo é repetir uma declaração solene, feita pelo apóstolo Paulo, há quase dois mil anos e que tem mostrado ser verdadeira na vida de cada pessoa que ousa deixar Jesus Cristo ser o centro da sua existência: Confira, amado ouvinte: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome ou nudez, ou perigo ou espada? Em todas estas coisas, porém, somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, dem poderes, nem altura, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8:35-39
Pois bem, ouvinte, realmente nada pode nos separar do amor de Deus; nada do que estivermos fazendo ou deixando de fazer, nada do que faremos ou deixaremos de fazer, nada do que nossos amados foram na vida ou deixaram de ser. Nada! Nada nos separa do amor de Deus, porque Deus escolheu amar-nos. Pode ser que não consigamos compreender isso por completo, mas certamente poderemos dizer: obrigado, Senhor Deus, por escolher nos amar.
Podemos descansar na promessa desse amor eterno, porque o amor de Deus por nós não é determinado pelo que somos ou deixamos de ser, mas pelo que Deus é e sempre será. A Ele, portanto, a nossa adoração e o nosso louvor.