Gosto da palavra refúgio. É uma palavra suave, que nos faz lembrar segurança. Quando estamos em meio a alguma tempestade, valorizamos muito os locais de refúgio. Também gostamos de nos sentir abrigados em casa, local que nos traz segurança.
O salmista Davi, no salmo 31, afirmou” em ti, Senhor, me refugio; nunca permitas que eu seja humilhado; livra-me pela tua justiça. Inclina os teus ouvidos para mim, vem livrar-me depressa! Sê minha rocha de refúgio, uma fortaleza poderosa para me salvar. Sim, tu és a minha rocha e a minha fortaleza.”
Linda a atitude do salmista. Ele abriu mão de toda e qualquer outra opção para confessar que em Deus ele se refugiava e dEle esperava o livramento. Clamou que Deus se tornasse em fortaleza poderosa que pudesse guardá-lo de todo o mal. Esta atitude reflete a fé de Davi.
Se quisermos, poderemos também nós desfrutar desse mesmo lugar de segurança. Em vez de ficarmos pedindo opinião a um e a outro, no lugar de ficarmos desesperados correndo de um lado para outro à busca de socorro, colecionando frustrações e ressentimentos, temos diante de nós a opção que Davi, rei de Israel, adotou: procurar o refúgio em Deus.
Em termos práticos, isso significa cultivar uma vida de oração fervorosa. É aquele gesto de correr para os braços do Pai e se deixar ali ficar em confiança. Curiosamente, nem sempre conseguimos fazer isto. Tendemos a confiar primeiro em nós mesmos, depois em amigos e parentes e até em terceiros. Alguns de nós gastamos tempo e recursos financeiros na busca de segurança, para depois verificarmos que continuamos com medo, pavor e ansiosos.
Por que não nos apropriamos da Palavra de Deus neste momento e direcionamos o nosso coração para, num gesto de fé, falarmos com Deus exatamente como Davi falou: Em ti, Senhor, me refugio; sê minha rocha de refúgio, uma fortaleza poderosa para me salvar. Sim, tu és a minha rocha e a minha fortaleza.
Eu gostaria de convidar você a fazer isto agora. Não deixe para depois, porque neste momento Deus deseja ser também a sua rocha de refúgio.