SENHOR, ENSINA-NOS A ORAR!
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SENHOR, ENSINA-NOS A ORAR!

No capítulo 11 de Lucas somos confrontados com um dos pedidos dos mais sérios que Jesus recebeu. Um dos discípulos, olhando para o Mestre Jesus, pediu: “Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.”

Este é um desejo sábio, pois a oração é o canal que temos para conversar com Deus, para contar-lhe nossos anseios, falar com Ele sobre o nosso amor, enfim, ter comunhão com o Criador. O Evangelho de Lucas nos apresenta uma série de circunstâncias em que Jesus separava algum tempo a sós para conversar com Deus e isso era, por certo, observado por seus discípulos. Eles percebiam alguma coisa especial naqueles momentos que despertaram o desejo de um dos discípulos, nome que Lucas não registra.

Ao que tudo indica, a forma como até então os discípulos aprenderam a orar estava muito distante da forma como Jesus orava. O sentido que Jesus tinha para a oração era completo, partia de uma vida sem pecado e pronta para o serviço, uma vida de acordo com a vontade do Pai Celestial.

O que significa a oração para você, meu leitor? Será que você pensa que não sabe como orar? Será que você imagina que somente outros podem orar? Será que na sua vida ainda existe aquele sentimento de que só outros podem orar?

Jesus gostou do pedido do discípulo e passou a ensinar a forma correta de oração o que não é a repetição de palavras esvaziadas de sentido. Muitos pensam que repetir a chamada Oração do Pai Nosso sem o compromisso com o que ali está escrito é orar. Um estudo mais aprofundado do que Jesus quis dizer nos aponta para uma atitude profunda e íntima, muito mais do que repetição de simples palavras.

De tão importante e desafiador que o assunto é, vamos nos dedicar a meditar na aula de Jesus a partir de alguns conceitos que precisam ser esclarecidos. Por enquanto, vamos avaliar o nosso coração e repetir o pedido do discípulo anônimo: Senhor, ensina-me a orar!

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