A ORAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO: OS ENSINOS DOS APÓSTOLOS
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A ORAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO: OS ENSINOS DOS APÓSTOLOS

1Pe 3.7, 4.7; 1Jo 321-24, 5.14-21; Tg 4.2-3, 5.13-18;Hb 12.12-14 ; Jd 20-25; Ap 5.8, 8.3-4 Saudamos todos participantes desta série de estudos com a graça e a paz do nosso Senhor Jesus Cristo.

Agradecemos a Deus mais esta oportunidade que nos dá para meditarmos e aprendermos com os apóstolos sobre oração.

Podem os apóstolos nos ensinar sobre oração? Sim, pois eles tiveram a humildade de pedir a Jesus que lhes ensinassem a orar. Assim como os discípulos de João Batista, eles sentiram a necessidade da aula sobre oração como podemos ver em. Lc 11.1. Jesus lhes ensinava a orar com o exemplo, mas eles queriam saber mais. Esta atitude dos apóstolos de procurar saber mais sobre oração deve ser um exemplo para nós também. Eles falharam em alguns momentos de oração como no Getsêmani quando Jesus lhes pediu que vigiasse com Ele. Mt 26.40. Mas aprenderam a usar a oração como uma ferramenta imprescindível para alavancar o reino de Deus.

Em At 1.13-14, lemos que os apóstolos e algumas mulheres “perseveravam unanimemente em oração e súplicas”. Belo exemplo para nós.

O apóstolo Pedro nos recomenda alguns cuidados que devemos ter na oração. Em 1Pe 3.1-7, aconselhando os cônjuges, orienta diretamente aos maridos no verso sete a tratarem as esposas com amor para que as suas orações não sejam impedidas. É fácil perceber que se os cônjuges estiverem em conflito, isto perturbará os corações de ambos e como consequência poderá prejudicar o relacionamento deles com Deus e até de toda a família. Este ensinamento de Pedro está de acordo com o ensinamento de Jesus em Mt 6.12 que diz: ”Pai perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”.

Ainda o apóstolo Pedro nos ensina em 1Pe 4.7 “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.” E em 1Pe 5.8” Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.

Pedro o apóstolo além de nos ensinar a orar foi um exemplo que devemos imitar e isto se constata nos seguintes textos do livro de Atos: 4.24-31, 9.40, 10.9.

Não há melhor arma para lutarmos contra Satanás do que a oração. Por isso o apóstolo Pedro nos exorta a vigiarmos em oração Para entendermos melhor vigiar em oração lembremos o ensino do apóstolo Paulo em 1Ts 5.17, “Orai sem cessar” e em Ef 6.18 “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”.

Além do perdão, do bom relacionamento com o nosso próximo e da frequência com que devemos orar relembrados pelo apóstolo Pedro, o apóstolo João nos ensina que nossa oração deve também estar de acordo com a Palavra de Deus, pois assim escreveu de forma inspirada em 1Jo 3.21-23 “Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus; E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista. E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento”. Temos de considerar que primeiro o Senhor Deus estabeleceu suas leis. Nós fomos criados por Ele. Como suas criaturas devemos obedecê-las por amor e por reconhecimento de seu poder e autoridade. Assim compreendido, não faremos súplicas, orações, pedidos que contrariem a sua vontade, seu desígnio.

O apóstolo Tiago, de forma prática recomenda a oração em várias situações específicas como lemos em Tg 5.13-18 “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto”.

O apóstolo Tiago além de ressaltar a importância da fé, da necessidade da comunhão com o Senhor para que nossas orações sejam eficazes ele também nos fala de duas situações que anulam nossas orações. Vejamos Tg 4.2-3. “Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Sim irmãos, precisamos estar alertas com o nosso egoísmo.

Ainda o apóstolo João registra no livro de Apocalipse as revelações divinas sobre as nossas orações mostrando seu valor eterno e destino final. As orações produzem efeitos não só no tempo presente, mas também na eternidade, pois são guardadas como incenso precioso apresentado diante do trono de Deus. É o que está registrado em Ap 5.8 “E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” E em Ap 8.3-4 “E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus”.

Guardemos esses ensinos dos apóstolos. A oração é a nossa cooperação com Deus que produz resultados positivos hoje e para a eternidade.

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