O MAMOEIRO SOLITÁRIO
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O MAMOEIRO SOLITÁRIO

“A terra deu o seu fruto...” (Sl. 67.6).

A dona de casa percebeu certa manhã, que num pequeno monte formado de cascalhos de pedra, areia e um pouco de terra uma plantinha começava a crescer. Era um pezinho de mamão. Num lugar tão feio e desprezado o pequeno mamoeiro foi crescendo, crescendo, solitário, isolado das outras árvores, mas cumprindo seu destino de crescer para que um dia alguém se deliciasse do seu fruto. E foi isso que aconteceu.

Numa dessas manhãs, o primeiro mamão foi colhido e os que o comeram eram unânimes em dizer nunca provaram fruto tão doce e apetitoso. Confirmada está, portanto, a fidelidade de Deus proclamada pelo salmista ao dizer que “a terra dará o seu fruto”.

Mas, quando vamos ao Livro Provérbios, lemos no verso 30 do capítulo 11: “O fruto do justo é árvore de vida”. A pessoa que tem o compromisso com Deus, pela oração, testemunho e propagação do seu grande amor, sobretudo pela obediência e fidelidade, há de frutificar. Pode estar crescendo em lugar adverso, como o mamoeiro da estória, ou fazer sua parte de maneira anônima ou desconhecida, mas se é fiel, se busca em primeiro lugar o reino de Deus, por certo haverá fruto, resultado positivo do seu trabalho, traduzido em vidas abençoadas e úteis ao Reino de Deus e ao próximo. E assim, como diz o salmista, “todos os confins da terra temerão a Deus”.

Aquele mamoeiro isolado, nascido em lugar inadequado, mas que deu flores e fruto, nos faz lembrar o pensamento de Luciano Lopes: “Não importa o ninho se o ovo é de águia”. Uma origem humilde, um trabalho humilde, uma vida ignorada por muitos, não significa demérito ou incapacidade, uma vez que exista o ideal de servir a Deus e ao próximo.

Siga, portanto, a filosofia do mamoeiro solitário, que parece dizer a mim a você: Onde estou, não obstante minhas limitações preciso ajudar, preciso dar fruto. E que para tanto Deus o abençoe.

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