Jacó, o patriarca, ao despedir-se de seus filhos disse: “Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão, e como um leão velho, quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos”. (Gn 49.10).
É claramente uma profecia messiânica. Em Apocalipse surge a figura de Jesus como sendo o Leão da Tribo de Judá.
Ao longo da vida e das andanças do povo de Israel, vemos que Deus nunca deixou Judá sem o cetro. Na divisão, ao tempo de Roboão, dez tribos formaram o chamado “Reino de Judá”. O cetro permaneceu ali, não houve divisão capaz de afastar esta liderança de Deus.
A palavra Siló, citada no texto, é um tanto enigmática e dá um som semelhante ao que vos vem da palavra Shalom, Paz.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
Estas palavras do profeta Isaias estão cumpridas no capítulo 2 do Evangelho de Lucas:
“E no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz (ou Shalom) na terra, boa vontade para com os homens”.
Chegou a paz, chegou o Príncipe da Paz.
Siló poderia perfeitamente significar Shalom, ou aquele que trará a paz.
A humanidade anseia por uma nova paz que só chegará pela bênção que apenas o perdão lhe oferece. O mundo precisa ouvir agora de Cristo, o Príncipe da Paz, pois somente Ele é capaz de fazer cessar as guerras, estancar o ódio, determinar a bênção, dando esperança real.
O mundo precisa de um novo Natal, precisa de Cristo, o Senhor do Natal!
David Gomes Em: Natal, o Maior Presente Editora Ebar – adquira o seu exemplar