Fazer planos é muito bom. E os fazemos desde que nos entendemos por gente. Planejamos as férias, os estudos, a carreira profissional, o tipo de cabelo que desejamos um determinado evento, o cardápio de uma refeição importante, o namoro, o noivado, o casamento, os filhos, o emprego, a aposentadoria...tantas coisas se passam pela nossa cabeça, enquanto fazemos planos. Apesar da nossa boa vontade para que tudo transcorra como desejamos, às vezes nossos planos não se realizam ou, uma vez realizados, transformam-se em frustrações.
Vejamos a situação do profeta Elias, por exemplo. Estava escondido próximo a um ribeiro, por ordem de Deus. Ali era alimentado de forma miraculosa por aves que o Deus que cuida enviava. Acompanhe comigo a narrativa, segundo registro em 1 Reis 17: “Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem. Foi, pois, e fez conforme a palavra do SENHOR; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão”
Tudo estaria muito bem com ele, não fosse o contido no versículo 7, onde lemos: “E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.” Sim, o ribeiro que supria as necessidades físicas do profeta se secou. E em nossa vida enfrentamos também ribeiros que secam: filhos que adoecem, maridos e esposas que se separam, trabalho que não chega, saúde que insiste em desaparecer, corações que choram de saudade, de solidão, entre outras situações.
Assim como aconteceu na vida de Elias (e eu sugiro que continue a ler a história), quando o ribeiro seca, Deus age. Ele providencia, supre, orienta, cria uma nascente onde antes só havia terreno seco.
Ele pode usar os nossos desapontamentos da vida para nos tornar mais semelhantes a Jesus. Você acha que isto é pouco?