O QUE É REALMENTE IMPORTANTE NA VIDA CRISTÃ?
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O QUE É REALMENTE IMPORTANTE NA VIDA CRISTÃ?

Olá. Meu nome é Valtair Miranda, e estou de volta com você numa série de mensagens em torno de PERGUNTAS DIFÍCEIS DA BÍBLIA. A pergunta de hoje é: O QUE É REALMENTE IMPORTANTE NA VIDA CRISTÃ?

Qual é mais importante: o que cremos ou como vivemos? Ambos, claro. O que nós cremos é importante, mas como vivemos também é crucial. Acho que a tendência cristã é dar ênfase demais à doutrina. Precisamos equilibrar este assunto, e dar ênfase a ambos.

Precisamos dar ênfase à doutrina, porque há algumas doutrinas que devemos aceitar para sermos crentes. Em Gálatas 1:8, Paulo condena qualquer pessoa que muda o evangelho de Cristo. Há muitas destas pessoas hoje. Se nós não estudarmos e entendermos as doutrinas essenciais de nossa fé, não poderemos distinguir entre os crentes e os não-crentes.

Precisamos dar ênfase à qualidade de nossas vidas porque sem a vida de amor, a doutrina, mesma certa essa doutrina, é inútil (I Coríntios 13:1). Também, a fé verdadeira envolve não somente aceitação mental das doutrinas cristãs, mas um compromisso completo com a pessoa de Jesus (Tiago 2:19-22). A verdadeira fé envolve ações, especialmente o amor pelos outros crentes, mesmo quando eles não concordam completamente conosco.

O ideal bíblico acha se em Efésios 4:15 “falando a verdade com espírito de amor”. Eu tento usar a seguinte diretriz: Nas coisas essenciais, unidade; Nas coisas não-essenciais, liberdade; Em todas as coisas, caridade.

Para discussão: a questão mais importante é, “quais coisas são essenciais?” O que você pensa? Quais são as doutrinas essenciais da fé cristã? Quais doutrinas adicionais são essenciais para sermos batistas?

O primeiro passo - fazer as perguntas corretas. Para desenvolver nossa teologia, é importante fazer perguntas corretas, porque a Bíblia não responde a todas as perguntas. Deus não revelou tudo que queremos saber (Deuteronômio 29:29), mas as coisas que precisamos saber. Então, precisamos fazer um tipo correto de pergunta. Deixe-me ilustrar.

Três tipos de perguntas. O tipo grego. Os gregos deram ênfase a descrição e a definição. Por exemplo, os filósofos gregos antigos deram muita atenção às perguntas como, o que é bom? O que é a verdade? Eles foram os pioneiros no tipo de pensamento especulativo e analítico.

Na igreja primitiva, este tipo de pensamento é refletido nas assembleias das igrejas. Na Assembléia de Nicea, os líderes das igrejas quiserem afirmar a completa natureza humana e a completa natureza divina de Jesus Cristo. Mas, eles fizeram esta pergunta, O que é uma natureza Quais partes ou habilidades ela tem? A Bíblia ensina que Jesus é completamente humano e completamente divino, mas não responde à pergunta: o que é uma natureza? Geralmente, a Bíblia não responde as perguntas especulativas, não é livro de definições sistemáticas. Este tipo de questão não é o ponto central da Bíblia. Às vezes, sentimos compelidos a fazer este tipo de pergunta por causa das necessidades de nosso tempo, mas quando fazemos tais perguntas, precisamos ter muito cuidado. Estas perguntas nos forçam além do que a Bíblia diz. As nossas próprias opiniões. Este tipo de pergunta não é melhor.

O tipo latino. Os Romanos eram ótimos engenheiros porque sempre faziam a pergunta, como funciona? Mas, Deus nem sempre nos conta como Ele faz as coisas. Por exemplo, como Deus inspirou a Bíblia? Como Deus criou o mundo? Como a morte de Cristo produziu o perdão dos pecados? A Bíblia não conta, ou pelo menos, não explica tudo. E se Deus explicasse como Ele fez estas coisas, entenderíamos? Lembrem-se Isaías 55:8-9 e Romanos 11:33-36. Os seus caminhos são mais altos do que nossos caminhos; os seus caminhos são inescrutáveis. E, além disso, não precisamos saber como Deus faz estas coisas. A resposta somente satisfaria a nossa curiosidade intelectual, não nos ajudaria a viver de maneira mais agradável a Deus.

O tipo hebraico. Eles faziam as perguntas: Qual é o propósito? O que se faz com isto? Este tipo de pergunta é o ponto central da Bíblia. Por exemplo, a Bíblia não explica como a morte de Cristo produz o perdão dos pecados, mas dá ênfase de que sua morte de fato produz o perdão, e nos conta como obter este perdão. Temos dificuldades quando fazemos perguntas que a Bíblia não responde.

O mais importante, então, é entender o propósito de Deus para nossas vidas, manifestado através da revelação bíblica.

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