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POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS?

Olá. Meu nome é Valtair Miranda, e estou de volta com você numa série de mensagens em torno de PERGUNTAS DIFÍCEIS DA BÍBLIA. A pergunta de hoje é: POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS? “Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.” (Hebreus 11:37-38 RA) Ilustração: Por quê? Por quê? É a frase que um jovem achou no chão do aeroporto num papel rasgado de propaganda. Usou com pressa para escrever um bilhete para sua mãe. Mandou-o pelo correio, utilizando a agência que fica dentro do aeroporto. Na mesma noite o avião chocou-se com uma montanha nos Andes a 5000 metros, desintegrando-se. O remetente do bilhete morreu, mas o envelope chegou depois da notícia da morte. Quando sua mãe abriu-o, o porquê saltou do papel antes que qualquer frase pudesse ser lida. Essa experiência real ilustra o drama de todo ser humano que pisa nesse planeta: a possibilidade de ter sua existência invadida pela fatalidade. De uma forma geral, as pessoas encontram maneiras das mais diversas para enfrentar os dramas da vida. I - Nos exemplos de Hebreus 11 aprendemos como devemos reagir nas situações difíceis. É claro que nenhum dos exemplos colhidos dos últimos capítulos de Hebreus são simplesmente para serem copiados. Não é assim que utilizamos as passagens narrativas da Bíblia. As narrativas devem ser lidas à procura de ilustrações da relação de Deus conosco. Em outras palavras: os exemplos bíblicos ilustram como Deus se relaciona com as pessoas, em especial, com o seu povo. Dessa forma, ao lermos trechos como: “uns forma torturados, outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados, errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra” II - percebemos que o abraçar da fé não nos tira do mundo, mas nos dá uma outra interpretação para os dramas que nos afligem. a) Se antes os encarávamos como fatalidades, b) desgraças ou c) falta de sorte, d) agora são vitaminas que nos fortalecem. O músculo não cresce deitado na rede. Pelo contrário, precisa ser castigado nas doloridas academias. Assim é a corrida da fé. Mas qual a relevância em saber disso? Acredito ser principalmente duas: uma é subjetiva e a outra mais objetiva. II - Primeiro, saber disso leva-nos a sentir o cuidado de Deus em toda e qualquer situação. Saber disso leva-me a repousar na majestosa soberania de Deus. Nunca vamos saber exatamente o tamanho do drama de Abraão ao oferecer Isaque em sacrifício, ou o constrangimento de Noé em construir um grande navio em terra seca, ou a angústia de Moisés ao andar quarenta anos em círculo num deserto. Isso porque já sabemos como terminou a história. Estar dentro de uma tempestade não é a mesma coisa que historiá-la depois, ou ler sobre ela em outra ocasião. Hoje percebemos que os quarenta anos de deserto foram necessários e benéficos. Ou seja, já que não temos condições de alcançar os planos de Deus, nossa atitude deve ser de descanso na sua soberania independentemente da circunstância ao redor. Usemos Rute como exemplo: o luto do início do livro parece insignificante perto da alegria da natividade no final, um filho que acabou fazendo parte da linhagem davídica ou do próprio Jesus. IV - A relevância objetiva e prática dizem respeito à atitude desses personagens com a Palavra de Deus. Mesmo sem entender muito bem o propósito de algumas ordens, reconheciam ser elas a melhor resposta de filhos que confiam no Pai. Objetivamente, precisamos conhecer as promessas. Lendo, conhecendo, e crendo na ressurreição, no juízo, no céu e no galardão teremos melhores condições de andar debaixo do sol, mesmo se o avião cair. Pense nisso, e que Deus o abençoe poderosamente. Até a próxima, se Deus quiser.

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