“Oito dias depois, quando o bebê foi circuncidado, chamaram-no Jesus, o nome que o anjo lhe tinha dado antes mesmo de ele ser concebido [ver Lucas 1.31].
Então chegou o tempo da oferta da purificação, como era a exigência da lei de Moisés. Seus pais o levaram a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, pois a lei do Senhor dizia: ́Se o primeiro filho for menino, será consagrado ao Senhor ́ [ver Êxodo 13.2].” (Lucas 2.21-23)
Esse foi o primeiro olhar de Jesus para o Templo. Bebê ainda, não tinha como entender o que acontecia à sua volta. Talvez tenha preferido dormir.
Mesmo não percebendo, estava obedecendo a Deus, através da fidelidade dos seus pais terrenos, José e Maria, a quem foram confiados os cuidados físicos, a educação para a vida, o incentivo ao crescimento espiritual.
“Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando Jesus completou doze anos, foram à festa, como de costume.” Lucas avança para uma nova visita ao Templo. Jesus, com doze anos, observa tudo. Quer entender o plano de Deus no que vê. “Por fim, depois de três dias, acharam Jesus no templo, sentado entre os mestres da lei, ouvindo-os e fazendo perguntas. Todos os que o ouviam se admiravam de seu entendimento e de suas respostas.” José e Maria, agora aliviados por terem reencontrado o menino, são por ele tranquilizados: “Mas por que me procuravam? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?” (LC 2.49)
É assim que os evangelhos nos contam a vida de Jesus em seus primeiros anos. O primeiro olhar fala da fidelidade dos seus pais. Com o tempo, Jesus olha por si mesmo. Está estudando as Escrituras, quer ver a vontade de Deus sendo feita na sua vida e na vida de todos que o cercam. Louvamos a Deus pelo envio de seu Filho Jesus ao mundo, para viver entre nós, para que, por meio da sua vida, possamos voltar a viver plenamente com Deus.