O livro de Atos prova como a missão salvadora de Jesus não foi interrompida pela morte na cruz, nem ficou sem sentido depois da sua volta ao céu. Os primeiros registros do historiador, Lucas, apresentam os doze discípulos (Matias no lugar de Judas Iscariotes) em plena atividade, obedecendo à ordem de Jesus de irem por todo o mundo fazendo discípulos.
A multidão. Em Atos 2.14 Pedro e seus companheiros anunciam em um grande ajuntamento o que o profeta Joel havia antecipado, e antes dele, o rei Davi. A multidão ouve com atenção e entende que de fato, rejeitaram a Jesus diante de Pilatos. Com humildade, perguntam: “O que faremos?”
Pedro aponta para o arrependimento, que trará o perdão de Deus.
No pátio do Templo. Em Atos 3 Pedro e João vão ao Templo para orar. São chamados por um homem de 40 anos, aleijado, que pede uma esmola. Pedro atende, não com moedas, mas convidando o homem a ficar em pé, em nome de Jesus. O milagre, instantâneo, transforma o ambiente no pátio do Templo. Vendo tanta gente aproximar-se, Pedro alerta para o fato de que a cura não foi por seus poderes humanos, nem santidade, mas unicamente pelo poder de Jesus, o mesmo que o povo havia rejeitado.
Apresenta a mensagem de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e Samuel. O povo ouve atento. Na prisão. Incomodados com a repercussão dos fatos que consolidam a verdade de que Jesus Cristo é o Autor da vida, as autoridades religiosas mandam Pedro e João para a prisão e preparam seu julgamento. Querem saber em nome de quem eles falam e fazem essas coisas. (Atos 4.1-22)
Pedro cita as Escrituras – desta vez o Salmo 118.22 e a rejeição profetizada. Pela terceira vez fala do arrependimento e abandono dos pecados. Desta vez, os ouvintes reagem com arrogância.
Uma mensagem. Duas respostas possíveis, crer ou não. É assim até hoje.