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OS SALMOS DE EXALTAÇÃO A DEUS EM AÇÃO DE GRAÇAS – Parte 2

Salmos 98–100, 103, 104, 107, 111, 113, 115, 117, 135, 136, 138, 146- 150

Continuaremos a extrair as mais belas e instrutivas lições para nossas vidas, em um novo grupamento de salmos de Exaltação e Ação de Graças. Eles nos oferecem razões pelas quais o povo de Deus e toda a criação devem rejubilar-se perante o Senhor. Que o Espírito Santo nos ajude a termos sempre uma atitude de profunda gratidão a Deus pelo que Ele é e pelo que tem feito e fará a todos e a cada um de nós.

Dentre os muitos salmos assim classificados, meditaremos sobre os de número 98, 99, 100 e 103.

O salmo 98 afirma que Deus dá testemunho de si mesmo às nações, pela fidelidade e misericórdia com que abençoa o seu povo. O verso 4 nos diz que tais manifestações da bondade divina são vistas pelas nações. Desse modo as nações da terra não podem eximir-se do dever de render graças e exaltar o nome de Deus.

As bênçãos de Deus sobre o seu povo oferecem a prova mais completa não apenas da sua existência, mas também da sua bondade. É para o ímpio e o iníquo um imenso risco ignorar a bondade de Deus, pois tal rejeição trará sobre eles a implacável justiça divina.

Ainda os versos 4 a 8 do mesmo salmo 98, encontramos um convite a todos os habitantes da terra, sem exceção, para que juntos celebrem ao Senhor com júbilo e brados de alegria, com regozijo e cânticos de louvor. À voz do canto, devem juntar-se o som das harpas, das trombetas e das buzinas multiplicando grandemente a extensão e volume do som de júbilo indicando a grandeza e majestade do Rei, diante de cujo trono se derramam ações de graças.

E ainda não bastam. O salmista convida a criação de Deus, o mar, os rios e os montes, tão essenciais à vida humana, a vir juntar-se a essa magnífica celebração. Por que razão? Porque o Senhor vem julgar a terra com justiça e com equidade! Ainda que tenha desprezado o convite de Deus no tempo da longanimidade e graça, as nações, de modo compulsório, dobrarão seus joelhos diante da majestade do Senhor quando vier a Julgar a terra. De um modo triste e irremediável confessarão que Jesus Cristo é o Senhor.

O salmo 99 dá realce à santidade de Deus. Desde a antiga aliança com Abraão até os tempos da Igreja, Deus tem feito uma exigência ao seu povo: Sede santos, porque o Senhor vosso Deus é Santo. A santidade expressa uma identidade essencial entre Deus e o seu povo. Porque Deus é Santo, nós somos santos. Por isso devemos render-lhe sempre ações de graças. O salmista enumera as atitudes que devemos demonstrar diante da excelsa santidade do Senhor; Louvemos o seu nome, pois é grande e tremendo em santidade, Exaltemos o Senhor nosso Deus, Prostremo-nos diante do escabelo dos seus pés e o adoremos no seu santo monte.

Chegamos ao salmo 100 e encontramos nele mais um grande motivo a dirigir nossos corações nos caminhos da gratidão; O Senhor é Bom. Toda vez que nos reunirmos em culto a Deus, ou sempre que nos recolhermos em devoção pessoal, tenhamos em mente que entramos na presença do Deus de toda bondade e graça. Ele já nos concedeu em Cristo todas as bênçãos espirituais de que necessitamos. Somos mais que vencedores. Amou-nos de tal maneira que deu seu querido filho em sacrifício eterno por nós. Não pode haver maior prova de bondade. Sim. O Senhor é bom. Entremos em seus átrios com ações de graças e com louvor.

Bendigamos o seu nome porque a sua benignidade dura para sempre e a sua fidelidade, de geração em geração.

Finalmente, no salmo 103 o salmista convicto da misericórdia e fidelidade, da justiça, santidade e bondade do Senhor, faz um apelo à sua própria alma; Bendize ó minha alma ao Senhor! Em outro salmo ele diz; “E não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”.

Que grandes motivos temos para assim apelar à nossa alma. O Senhor perdoa as nossas transgressões, cura as nossas enfermidades, nos supre nas nossas necessidades, nos oferece justiça quando somos oprimidos, é tardio em irar-se e grande em benignidade, não nos trata segundo as nossas transgressões. Nossos pecados, ele os afasta de nós como está afastado o oriente do ocidente. Como um pai se compadece do filho, assim o Senhor dos que o temem.

Repitamos com o salmista: Bendize ó minh’alma ao Senhor!

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