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A COLEIRA DA CACHORRINHA KIKA

Uma vez por dia, tenho a tarefa de sair com a cachorrinha Kika para passear Ela fica contente e abana o rabinho, quando pergunto se ela quer sair. Uma vez decidido que é hora, o roteiro é sempre o mesmo: pego a bolsa, os itens necessários ao passeio e, por último, a coleira.

Curiosamente, Kika fica muito tranquila, quando eu lhe coloco a coleira. Não oferece resistência e se empina toda para que logo esteja em condições de sair. Isto me traz uma lição. Fico a me perguntar por que Kika gosta de ficar presa? Eu, que detesto grilhões, não consigo compreender como um cachorrinho pode apreciar ficar preso. Mas a verdade é que Kika gosta. Talvez a questão possa ser resolvida com a resposta a algumas questões simples: quem a prendeu? Por que o fez? Qual o benefício de estar ali presa? Será que há livramento em se andar com uma coleira?

Há pessoas que dizem que o Evangelho prende, cerceia, acorrenta. Dão até exemplos. Recebi um dedetizador em casa que, ao olhar para a estante e ver o tipo de literatura que ali estava, perguntou:- a senhora é evangélica? E depois disse: ore por mim. Eu sou desviado. Quero voltar para o evangelho. Desviou-se porque desejava praticar algo não autorizado pela Palavra. Achava que tinha o direito de escolha. E foi o que fez.

Feliz é a pessoa que se deixa prender pelo amor e cuidado de Deus. Ele sabe o que está fazendo e, ao longo da nossa vida, vai-nos guiando cuidadosamente e nos conduzindo a águas tranquilas. No Salmo 23, encontramos os detalhes deste cuidado do Pai por aqueles a quem ele conduz. No verso 2, lemos “ deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.”

Que tal andar por aí com a coleira do amor do Pai?

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