Minha numerosa família ficou pequena no Rio de Janeiro.
Com a ida dos nossos pais para morar com Jesus, as famílias se reorganizaram para os eventos antes sempre vividos em torno deles. De uma forma ou de outra, com eles vivos, estávamos juntos nas comemorações natalinas.
O Natal de 2017, de forma especial, estava planejado para apenas Priscila e eu estarmos no Rio, ela acompanhada de Paulo André, filho, e eu de Adriana, filha. Iríamos cear com Priscila. Dividimos as tarefas e nos preparamos para ficarmos juntos, apesar do pequeno número.
O jantar foi preparado por ela com o carinho de sempre. Mas, ninguém poderia imaginar que eu ficaria doente e não teria como sair de casa. Adriana procurou socorro e uma senhora veio trazer receita para remédios e lá fiquei eu. sem nenhuma força para levantar da cama.
Que decepção deve ter sido para a minha irmã! Havia preparado tudo com tanto esmero. Na véspera, eu havia levado algumas coisas e visto a beleza da decoração e os preparativos para a nossa chegada. Pensei comigo mesma: quanto trabalho ela teve e eu não vou! Com toda certeza ela não irá me perdoar.
Engano meu: a única reação foi de preocupação e se ofereceu para preparar algo leve para trazer até a minha casa, o que não foi necessário. No dia seguinte, no entanto, entendi muito bem o que é o Natal vivenciado da forma correta. À tarde, após as atividades dela em casa, veio me visitar trazendo algo preparado com amor para alegrar o nosso dia de Natal.
Dou muitas graças a Deus pela forma correta de celebrar o Natal de Jesus. Com o foco no grande presente que Jesus é, todas as demais atividades giram em torno da alegria que só Jesus pode dar. As correrias se aquietam e os imprevistos são assimilados com naturalidade. Jesus nasceu em Belém e em o nosso coração. Está tudo certo. Feliz Natal!
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