DÉCIMO SEGUNDO ESTUDOO 6º DIA E A CRIAÇÃO DOS DINOSSAUROS (1ª PARTE)
- Prof. Erisson Machado Moreira
- 18 de jul. de 2022
- 4 min de leitura
Após ter criado no quinto dia os seres que vivem nos mares e os que voam no firmamento, no dia seguinte Deus criou todos os seres vivos que vivem na superfície da Terra. O texto a seguir traduz a primeira parte do que ocorreu no sexto dia: “Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.”
Quanto aos animais criados, podemos classificá-los em três grupos, a saber:
1. Animais domésticos (tanto os pequeno quanto os de grande porte)para o proveito do homem;
2. Répteis, anfíbios, vermes, etc;
3. Animais selváticos. Assim, foram trazidos à existência lagartos, cobras, sapos, aranhas, cães, gatos, coelhos, macacos, ovelhas, bois, cavalos, girafas, elefantes, tigres, leões, dinossauros...e muitos outros.
Assim, como citamos a baleia azul criada no quinto dia da criação, queremos destacar agora no sexto dia o admirável poder de Deus ao criar, entre os répteis, o incrível dinossauro. Na verdade, por trás do tema dos dinossauros existe um forte debate que se desenvolve entre as cosmovisões de mundo naturalista (evolucionista) e sobrenaturalista (cristã) a respeito dos ditos bilhões de anos atribuídos à idade da Terra.
De acordo com a suposta escala de tempo evolucionista, os dinossauros teriam surgido há pelo menos 230 milhões de anos e desaparecidos cerca de 65 milhões de anos atrás. De forma diametralmente oposta, o criacionismo bíblico sugere que a Terra não é tão antiga assim. Se os seis dias da criação registrados no primeiro capítulo de Gênesis foram dias comuns (literais), pode-se concluir que a Terra é bem jovem, situando-se numa dimensão temporal de alguns milhares de anos.
Desta forma, os que admitem uma Terra mais jovem interpretam que a Bíblia, de fato, menciona os dinossauros, apesar de não usar especificamente esta palavra. Aliás, nem poderia, pois o nome “dinossauro” foi utilizado pela primeira vez pelo anatomista inglês Richard Owen em 1841. De acordo com a descrição do livro de Jó, a palavra beemote (behemoth) se refere a um grande e possante animal, cujas características se encaixam perfeitamente em um dinossauro.
Mesmo uma rápida leitura do texto poderá nos fornecer uma base razoável para essa interpretação. Vejamos o texto de Jó 40:15-18: “Contempla agora o Beemote, QUE EU FIZ CONTIGO, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua CAUDA como CEDRO; os nervos da suas coxas estão entretecidos. Os seus OSSOS são como TUBOS DE BRONZE; a sua OSSADA é como BARRAS DE FERRO”(Ênfase nossa).
Note que o texto diz: “Contempla agora o Beemote”, ou seja, Jó poderia vê-lo perfeitamente e, portanto, ele não era um animal extinto. O texto também afirma: “que eu fiz contigo”, isto é, o beemote foi feito no sexto dia da Criação juntamente com os seres humanos, e não, há milhões de anos antes. O texto nos impressiona ainda mais quando associa o movimento de sua cauda ao cedro (do Líbano): “move sua cauda como cedro”, que é uma árvore de tronco longo e robusto, de grande utilidade, símbolo de resistência e poder, usada inclusive para construção de palácios, templos e navios.
Esta estrutura jamais seria encontrada em um hipopótamo, palavra que aparece traduzida erroneamente em algumas versões da Bíblia, cuja cauda é muito pequena diante de tal descrição.
Ao contrário, a cauda do beemote era prodigiosa, extraordinária e única, somente encontrada nos fósseis de dinossauros. Fósseis são restos de seres vivos que há muito tempo foram enterrados em lama depositada por água em movimento onde, após secar, aquecer e sofrer grande pressão, solidificaram tornando-se rocha.
Frequentemente, as partes moles dos animais são decompostas rapidamente, preservando-se assim a estrutura óssea mais resistente. No entanto, de forma surpreendente, descobertas científicas recentes sobre tecidos moles preservados no interior de ossos fossilizados de dinossauros têm colocado em xeque a teoria da evolução. Sobre esse relevante assunto, vale a pena registrar aqui parte do conteúdo criado pela página da Web “Raciocínio Cristão”: http://www.raciociniocristao.com.br/2015/07/paleobiologia-e-as-descobertas-de-tecidos-moles-em-fosseis-de-dinossauros-de-milhoes-de-anos.html#ixzz41hFM3WqV:
Diz o texto:“Nas últimas décadas, paleobiólogos [biólogos paleontologistas] têm descoberto tecidos moles no interior dos ossos de dinossauros fossilizados. Eles parecem tão frescos a ponto de sugerir que os corpos foram enterrados apenas alguns milhares de anos atrás”.
Este artigo mostra um estudo norte-americano de 2005 liderado pela Dra. Mary Schweitzer da Universidade do Estado da Carolina do Norte. Os autores usaram alguns ossos isolados de um espécime de dinossauro procedente da Formação Hell Creek, em Montana (Estados Unidos) e descobriram filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos elásticos, transparentes e ocos.
Dentro desses aparentes vasos sanguíneos havia vestígios do que pareciam ser hemácias. Outros pareciam ser osteócitos - células que constroem e mantêm o osso. Já em 2012, outra equipe de pesquisadores do grupo Paleocronologia fez uma apresentação na reunião anual de Geofísica do Pacífico Ocidental, em Cingapura, mostrando uma razão para a sobrevivência dos tecidos moles e colágeno em ossos de dinossauros.
Segundo eles, os ossos são mais jovens do que tem sido relatado. Para tanto, eles utilizaram o método de datação por radiocarbono (carbono-14) em múltiplas amostras de ossos de oito dinossauros encontrados no Texas, Alasca, Colorado e Montana. E, pasmem! Eles reportaram a presença do carbono-14, que decai rapidamente [em poucos milhares de anos] nos ossos, revelando que os dinossauros eram jovens com idade apenas entre 22 a 39 mil anos.
Portanto, nem nas evidências científicas nem no texto bíblico, vemos qualquer indício de evolução e antiguidade dos dinossauros. Desta forma, a Terra não deve ser tão velha quanto querem que acreditemos.
Concluindo, devemos lembrar que todos os animais criados no sexto dia, foram trazidos à existência não propriamente pelas mãos do Criador, mas sim, pelo poder de Sua Palavra:
“Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sl 33:9).
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