O LIVRO DE PROVÉRBIOS ENSINA SOBRE OS NOSSOS RELACIONAMENTOS: OS PODEROSOS
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O LIVRO DE PROVÉRBIOS ENSINA SOBRE OS NOSSOS RELACIONAMENTOS: OS PODEROSOS

(Adaptado e alterado de: The way of the wise: Studies in the Book of Proverbs (lesson 10), de Robert Deffinbaugh - Community Bible Chapel. Tradução e adaptação livre. Textos bíblicos: Almeida revisada - IBB).

1. Princípios divinos de um governo de acordo com a vontade de Deus


A retidão na ação do governo é para o bem dos governados


No bem-estar dos justos exulta a cidade, e, perecendo os perversos, há júbilo. Pela bênção que os retos suscitam, a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derribada (11:10-11)


A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos. (14:34)


Quando se multiplicam os justos, o povo se alegra, quando, porém, domina o perverso, o povo suspira. (29:2)


A retidão na ação do governo é para o bem dos que governam


Amor e fidelidade preservam o rei, e com benignidade sustém ele o seu trono (20:28)


Por causa da transgressão da terra, mudam-se freqüentemente os príncipes, mas por um, sábio e prudente, se faz estável a sua ordem. (28:2)


Como leão que ruge e urso que ataca, assim é o perverso que domina sobre um povo pobre. O príncipe falto de inteligência multiplica as opressões, mas o que aborrece a avareza viverá muitos anos. (28:15 e 16)


Se o governador dá atenção a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos. O pobre e o seu opressor se encontram, mas é o SENHOR quem dá luz aos olhos de ambos. O rei que julga os pobres com eqüidade firmará o seu trono para sempre (29:12)


Só Deus pode capacitar para a retidão na ação do governo


Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos. Então, entenderás justiça, juízo e eqüidade, todas as boas veredas. (2:6-9)


Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria, eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza. Por meu intermédio, reinam os reis, e os príncipes decretam justiça. Por meu intermédio, governam os príncipes, os nobres e todos os juízes da terra. (8:14-16)


Os homens maus não entendem o que é justo, mas os que buscam o SENHOR entendem tudo (28:5)


2. As características do governante justo

O governante justo caracteriza-se por equidade e imparcialidade.


O perverso aceita suborno secretamente, para perverter as veredas da justiça. (17:23)


Não é bom ser parcial com o perverso, para torcer o direito contra os justos. (18:5)

São também estes provérbios dos sábios. Parcialidade no julgar não é bom. O que disser ao perverso: Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações. Mas os que o repreenderem se acharão bem, e sobre eles virão grandes bênçãos. (24:23-25)


Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. Para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos (31:4-5)


O governante justo está preocupado com os direitos dos desfavorecidos


Como leão que ruge e urso que ataca, assim é o perverso que domina sobre um povo pobre. O príncipe falto de inteligência multiplica as opressões, mas o que aborrece a avareza viverá muitos anos. (28:15-16)


Se o governador dá atenção a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos. O pobre e o seu opressor se encontram, mas é o SENHOR quem dá luz aos olhos de ambos. O rei que julga os pobres com eqüidade firmará o seu trono para sempre. (29:12-14)


Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados. (31:8-9)


O governante justo está comprometido com a verdade


A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las. (25:2)


Os homens maus não entendem o que é justo, mas os que buscam o SENHOR entendem tudo. (28:5)


O governante justo procura descobrir os malfeitores, puni-los e proteger os outros de seus crimes


Assentando-se o rei no trono do juízo, com os seus olhos dissipa todo mal. (20:8)


São também estes provérbios dos sábios. Parcialidade no julgar não é bom. O que disser ao perverso: Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações. Mas os que o repreenderem se acharão bem, e sobre eles virão grandes bênçãos. (24:23-25)


tira o perverso da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça. (25:5)


Como fonte que foi turvada e manancial corrupto, assim é o justo que cede ao perverso. (25:26).



3. Princípios de aplicação de castigo


Ser rigoroso com a punição de um criminoso é benéfico para ele

Homem de grande ira tem de sofrer o dano; porque, se tu o livrares, virás ainda a fazê-lo de novo. (19:19)


Ser rigoroso com a punição de um criminoso é benéfico para os outros


Quando o escarnecedor é castigado, o simples se torna sábio; e, quando o sábio é instruído, recebe o conhecimento. (21:11)


É dever de todos garantir o tratamento rigoroso dos culpados.


O homem carregado do sangue de outrem fugirá até à cova; ninguém o detenha. (28:17)


4. Como ter influência junto aos poderosos


É necessário ser sábio para poder influenciar o poder


O servo prudente goza do favor do rei, mas o que procede indignamente é objeto do seu furor (14:35)


É necessário ter uma habilidade excepcional para participar do poder


Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; não entre a plebe. (22:29)


È necessário ter um trato habilidoso, ter presença de espírito e ser paciente


A prática da impiedade é abominável para os reis, porque com justiça se estabelece o trono. Os lábios justos são o contentamento do rei, e ele ama o que fala coisas retas. (16:12-13)


O que ama a pureza do coração e é grácil no falar terá por amigo o rei. (22:11)


A longanimidade persuade o príncipe, e a língua branda esmaga ossos. (25:15)


É necessário demonstrar lealdade a quem se quer influenciar


Teme ao SENHOR, filho meu, e ao rei e não te associes com os revoltosos. Porque de repente levantará a sua perdição, e a ruína que virá daqueles dois, quem a conhecerá? (24:21-22)


É necessário evidenciar que não se está desejando se aproveitar dos prazeres dos poderosos


Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para aquele que está diante de ti; mete uma faca à tua garganta, se és homem glutão. Não cobices os seus delicados manjares, porque são comidas enganadoras. (23:1-3)


Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no meio dos grandes; porque melhor é que te digam: Sobe para aqui!, do que seres humilhado diante do príncipe. A respeito do que os teus olhos viram,” (25:6-7)



4. Como lidar com os inimigos


Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que o SENHOR não veja isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira. (24:17-18)


Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque assim amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça, e o SENHOR te retribuirá. (25:21-22)

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