OS DOIS TESOUROS
- Pr. Roberto Naves Amorim
- 12 de mai.
- 2 min de leitura
Jesus nos ensina em Mateus 6:19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
Nesse versículo, Jesus nos adverte a não depositarmos nossa confiança na acumulação de bens terrenos. Não que os tesouros materiais sejam, por si só, ruins, mas, porque carecem de valor eterno diante de Deus. Eles não contribuem para nossa vida espiritual nem para a eternidade.
Além disso, Jesus deixa claro que nosso coração estará sempre ligado ao que consideramos mais valioso. Não é possível dividir a lealdade entre os tesouros terrenos e os tesouros celestiais. Se nossa energia e esforço estão voltados para as riquezas deste mundo, nosso coração inevitavelmente se afastará das coisas de Deus.
Na Bíblia, a busca desenfreada por bens materiais é frequentemente associada a prejuízos espirituais. Isso porque as riquezas são passageiras e não podem ser levadas além desta vida. Em contraste, os tesouros celestiais são eternos e preciosos aos olhos de Deus.
Na prática, os bens terrenos podem exercer uma forte influência sobre nós, desviando-nos do propósito divino. O segredo para vencer essa sedução é usá-los para promover valores eternos. Isso acontece quando vivemos com generosidade, desapego e contentamento; colocando Deus e o próximo acima dos bens materiais.
A advertência final é clara: há o risco de perdermos os tesouros celestiais se permitirmos que os tesouros terrenos, a cobiça e a ganância, nos dominem. O apego excessivo às riquezas deste mundo nos afasta da vida eterna.
Portanto, a pergunta essencial é: onde está o seu tesouro?
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