William era ainda um jovem pastor norte-americano, quando recebeu um convite inesperado de uma de suas ovelhas. Era um senhor, membro da igreja, que gostaria de saber e ele, pastor, poderia almoçar na sua casa no sábado pela manhã.
Em um primeiro pensamento, William imaginou que aquele homem preparara mais uma lista de reclamações para apresentá-la, enquanto comiam. A idéia não lhe pareceu ser boa, mas resolveu aceitar. Sua reação pode ser bem compreendida, se soubermos que a igreja que o havia recebido como pastor enfrentava dificuldades. São dele as seguintes palavras: ”parecia haver obstáculos inesperados em tudo. Eu tentava fazer o que entendia ser a vontade de Deus mas as tentativas não estavam dando certo. As ocupações variadas das pessoas nem sempre estavam em harmonia com os objetivos da igreja, e eu me angustiava tremendamente.”
O almoço aconteceu e, para a surpresa do pastor William, o anfitrião não o aborreceu com coisa alguma, não ousou apresentar qualquer problema e nem permitiu que alguém o fizesse. Almoçaram, conversaram animadamente e se despediram. William descreveu o encontro com o seguinte testemunho: “aquele membro da igreja desejava apenas mostrar que tinha interesse e que entendia a minha luta. A atmosfera foi de acolhimento e, durante a conversa, surgiu uma nova visão e eu enxerguei soluções diferentes. Aqueles encontros familiares aos sábados pela manhã se transformaram em um oásis onde eu podia beber do seu poço de experiência espiritual e isso veio ao meu socorro, quando eu menos esperava.” Pastor William aprendeu com aquela experiência que Deus pode nos ajudar da maneira que menos esperamos e por intermédio de pessoas que provavelmente não escolheríamos.
Pensemos no Senhor Jesus, nos dias quando estava entre nós. Façamos um passeio pelos evangelhos e tentemos identificar as pessoas que, anônimas, deram o seu melhor para ajudar a Jesus. Lembremo-nos daquele rapaz que cedeu, alegremente, seus cinco pães e peixes para alimentar a multidão. Quem emprestou o jumentinho? De quem era a casa onde Jesus comeu pela última vez com os discípulos? Estes são apenas alguns exemplos de pessoas como nós que prestaram atenção às necessidades do momento e se prontificaram a ser canais de bênçãos. Vamos conferir apenas um desses exemplos:
“Finalmente, chegou o dia dos pães sem fermento, no qual devia ser sacrificado o cordeiro pascal. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: "Vão preparar a refeição da Páscoa". "Onde queres que a preparemos?", perguntaram eles. Ele respondeu: "Ao entrarem na cidade, vocês encontrarão um homem carregando um pote de água. Sigam-no até a casa em que ele entrar e digam ao dono da casa: O Mestre pergunta: Onde é o salão de hóspedes no qual poderei comer a Páscoa com os meus discípulos? Ele lhes mostrará uma ampla sala no andar superior, toda mobiliada. Façam ali os preparativos". Eles saíram e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. Então, prepararam a Páscoa.” Lucas 22,7-13.
Você está atento às necessidades das pessoas que o cercam e disposto a ser canal de bênçãos para elas?
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