PROVÉRBIOS ENSINA SOBRE AS ATITUDES CORRETAS: TEMPERANÇA
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PROVÉRBIOS ENSINA SOBRE AS ATITUDES CORRETAS: TEMPERANÇA

Traduzido e adaptado de Proverbs - a Topical study. Eldon Woodcock. Wipf and Stock Publishers. 2001.



A advertência contra os excessos


O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio. (20:1)


Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem. (23:20-21)


A conseqüência final do descontrole


Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber. ( 23:29-35)


A sabedoria da moderação


Achaste mel? Come apenas o que te basta, para que não te fartes dele e venhas a vomitá-lo. (25:16)


Comer muito mel não é bom; assim, procurar a própria honra não é honra. (25:27)


Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. Para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos. Dai bebida forte aos que perecem e vinho, aos amargurados de espírito; para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e de suas fadigas não se lembrem mais. (31:4-7)


AUTO CONTROLE (fúria, ira, inveja)


O espírito beligerante e a inveja devem ser evitados


O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda. (17:19)


Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja? (27:4)


Se procedeste insensatamente em te exaltares ou se maquinaste o mal, põe a mão na boca. Porque o bater do leite produz manteiga, e o torcer do nariz produz sangue, e o açular a ira produz contendas. (30:32-33)


As conseqüências da ofensa permanecem por muito tempo


Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas. (17:14)


Pelo lançar da sorte, cessam os pleitos, e se decide a causa entre os poderosos. O irmão ofendido resiste mais que uma fortaleza; suas contendas são ferrolhos de um castelo. (18:18-19


O beligerante deve ser evitado


O que presto se ira faz loucuras, e o homem de maus desígnios é odiado. (14:17)


Homem de grande ira tem de sofrer o dano; porque, se tu o livrares, virás ainda a fazê-lo de novo. (19:19)


Não te associes com o iracundo, nem andes com o homem colérico, para que não aprendas as suas veredas e, assim, enlaces a tua alma. (22:24-25)


Como o carvão é para a brasa, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. (26:21)


O iracundo levanta contendas, e o furioso multiplica as transgressões. (29:22)


O amor e não o ódio deve ser a nossa medida


O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. (10:12)


Devemos resolver e não renovar nossas pendências


O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos. (17:9)


A longanimidade deve ser buscada


O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apazigua a luta. (15:18)


Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade. (16:32)


A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias. (19:11)


Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa. (26:17)


O conselho supremo


Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque assim amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça, e o SENHOR te retribuirá. (25:21-22)




HUMILDADE


Os soberbos não agradam a Deus


O SENHOR deita por terra a casa dos soberbos; contudo, mantém a herança da viúva. (15:25)


Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria. (11:2)


A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os soberbos. (16:18-19)


Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade. (18:12)


Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz. (27:1)


A felicidade da humildade


Melhor é o que se estima em pouco e faz o seu trabalho do que o vanglorioso que tem falta de pão. (12:9)


O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida. (22:4 )



ALEGRIA E PAZ DE ESPÍRITO


A natureza da tristeza e da amargura


O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho. (14:10)


Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza. (14:13)


O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar? (18:14 )


O bom efeito da alegria compartilhada


O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos. (15:30)


O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos. (17:22)


O mau efeito da alegria em oportunidade errada


Como quem se despe num dia de frio e como vinagre sobre feridas, assim é o que entoa canções junto ao coração aflito. (25:20)


Estar de “bem com a vida”, a verdadeira felicidade


O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate. (15:13


O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos. (14:30)


Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem. (27:19)

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