Alberto é um técnico em eletrônica muito atento. Ele acompanhou uma expedição para limpeza de um cais que estava tomado pelo lodo. Havia uma máquina para fazer todo o trabalho. Ela ia ao fundo da água, apanhava o lodo e o jogava sobre o barco. Ocorre que a máquina não tinha sensores que permitissem avisar quando o barco estivesse cheio.
O que acontecia, então? O lodo era jogado no barco e o barco, completamente cheio, deixava cair o lodo de volta na água. O operador da máquina não notou que o trabalho estava se tornando inútil. Deixou a máquina ligada e continuou a leitura do seu jornal. Alberto tomou as providências e a máquina foi desligada até que o barco pudesse estar em condições de receber mais detrito. A atenção de Alberto interrompeu aquele ritual inútil.
Encontramos este mesmo perigo nestes dias que envolvem o Natal. Podemos sair para as compras, preparar os alimentos, arrumar a casa, planejar os encontros familiares, ensaiar nos corais da Igreja, ajudar os alunos da Escola Bíblica Dominical a refletirem sobre o Natal e muitas outras atividades e não observarmos que estamos – apenas – praticando rituais vazios. Nosso coração está desatento aos valores eternos e nos descuidados do verdadeiro sentido de tudo o que fazemos ou queremos fazer.
Pensar no Natal é agir como Jesus desejava que fizéssemos. É apresentá-lo aos que nos cercam com ações que reflitam a vida de Jesus. É agir como ele agiu. É buscar o que Ele buscou.
Pensar no Natal é colocar em ação a fé. A fé está definida na Palavra de Deus como sendo “a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” Hebreus 11,1. Sendo assim, colocar a fé em ação é caminhar -- com esperança – na direção do que Ele nos prometeu na Sua Palavra.
Pensar no Natal é, ainda, abandonar os rituais vazios, substituindo-os por momentos passados na presença do Senhor, onde sempre há “plenitude de alegria”.
Feliz Natal!
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